CARTILHA DIVESIDADE E INCLUSÃO
LGBTIA+
Lésbicas
Mulheres que se relacionam afetiva/sexualmente com outras mulheres. Não precisam ter tido necessariamente, experiências sexuais com outras mulheres para se identificar como lésbicas.
Gays
Homens que se relacionaram afetiva/sexualmente com outros homens. Não precisam ter tido, necessariamente, experiências sexuais com os outros homens para se identificar como gays.
Bissexuais
Pessoas que se relacionam afetiva/sexualmente com pessoas de quaisquer gêneros. Não precisam ter tido, necessariamente, experiências sexuais com homens, mulheres e outros gêneros para se identificar como bissexuais.
Transgêneros
Pessoas que se identificam com uma identidade de sexo/gênero distinta daquela que lhes foi designada ao nascer. Suas identidades de gênero transcedem as definições convencionais de sexualidade impostas pela sociedade.
Intersexuais
Pessoas cujas combinações biológicas e desenvolvimento corporal não se enquadram na norma binária de gênero.
Assexuais
Pessoas que não sentem nenhuma atração sexual, seja pelo sexo/gênero oposto ou pelo igual.
+
Engloba quais quer identidades dissidentes à heteronorma.
IMPORTANTE!
As travestis possuem identidade de gênero feminina.
Cartórios e LGBTIA+
Você sabia que os cartórios lidam diretamente com serviços voltados ao público LGBTIA+? Você sabe quais são eles?
Mas não se engane!
As pessoas LGBTIA+ usufruem de todos os atendimentos oferecidos pelo cartório, como escrituras de compra e venda de imóveis, reconhecimentos de firma, notificações extrajudiciais e qualquer outro serviço.
E olha só: você também tem colegas de trabalho LGBTIA+!
Já parou para pensar como é estranho que talvez você não saiba disso?
Situações para reflexão
- Você já levou sua esposa ou seu marido para a festa de fim de ano da firma? Você teve que pensar muito sobre as consequências disso? O ato de ir acompanhado poderia prejudicar sua trajetória profissional, podendo inclusive ocasionar sua demissão?
- Você já fez ou ouviu alguma piada sobre transexuais ou travestis no seu trabalho, mesmo que não tenha sido direcionada para alguém especificamente? E sobre gays? E sobre gays afeminados? E sobre lésbicas? E sobre lésbicas masculinizadas?
- Você se sente à vontade para falar sobre detalhes do seu fim de semana ou sobre sua família com pessoas do seu trabalho?
- Já se imaginou em um ambiente onde sua maneira de ser, de falar, de se expressar ou até de se vestir é motivo de comentários?
- Já imaginou ser obrigado a usar um banheiro diferente do utilizado por pessoas que compartilham de sua identidade de gênero?
Vivências do dia a dia de trabalho que demonstram diferentes formas de violências sofridas por pessoas LGBTIA+ e que ensejam em medo de ser demitido, medo de ouvir piadas e comentários desagradáveis, medo em sair do armário, medo de não poder ser quem realmente se é.
E onde eu entro nisso tudo?
Considerando as singularidades de cada um e promovendo o respeito.
- Chamar a atenção de um amigo quando perceber alguma atitude LGBTfóbica;
- Substituir de seu vocabulário o termo homosexualismo por homosexualidade;
- Não afirmar que pessoas LGBTIA+ possuem desvios sexuais, afinal, não existe uma sexualidade "normal";
- Se atentar que os termos viado, sapatão, viadinho, bicha, mulher macho, entre outros, não devem ser utilizados por pessoas de fora da própria comunidade LGBTIA+, por serem extremamente ofensivos;
- Entender que ser LGBTIA+ não é motivo de piada
- Substituir o termo opção sexual por orientação sexual;
- Se posicionar abertamente sobre o tema em conversas e redes sociais;
Se liga!
Coisas que não parecem, mas são LGBTfobia
- Nunca perguntar a alguém sobre sua vida amorosa;
- Não cogitar a possibilidade de um LGBTIA+ constituir uma família;
- Falar "que desperdício";
- Fingir que não sabe ou ignorar a sexualidade de alguém;
- Dizer que sem pênis, não hó sexo;
- Dizer que "respeita" LGBTIA+, mas que não aceita;
- Dizer "não me importo se for gay ou hétero, só não gosto de ver demonstrações de afeto perto de mim".
Perguntas e Respostas!
Sim! Expressar afeto em público é um direiro de todas as pessoas.
O primeiro passo é não rir da piada ou com quem proferiu a piada ou comentário!
O segundo é fazer com que a pessoa reflita sobre o que foi dito por meio de diálogo.
O terceiro é denunciar a piada ou comentário à administração do cartório.
Basta perguntar, de forma simpática e educada, a forma pela qual a pessoa prefere ser chamada.
Dicas de filmes e leitura
